domingo, 29 de janeiro de 2012

Estou Morrendo aos Poucos...

Escrevo para não chorar, para não mostrar aos outros
A dor latente no peito...
A chuva lá fora, o vazio aqui dentro, a certeza do fim.
Escrevo para não gritar ao mundo essa desilusão presente!
Não devia ter despertado aquele dia...
Não devia responder aquela curiosa mensagem...
Não devia ter visto seu rosto...
Desde o início sabia que em nada daria...
Não nasci para o amor, meu destino é outro!
Sonhar?
Todo sonho acaba, por isso corri de mim mesma
E você, não entendia nada...
Magoar por magoar, acho que nunca o fiz, mas, se me perguntassem...
Sim, já me feri muito, talvez para não ferir o outro!
A chuva lá fora me aproxima de um tempo distante e tão presente.
Melancolia, abandono, tristeza...
Por que respondi aquele dia???
Não quero mais nada,
Não espero mais nada...
Não espere de mim algo que não posso mais te dar...
A saudade secou o amor...
Sou um corpo sem vida,
Flutuando à deriva
Na chuva que cai lá fora.
Um dia...
Ao lembrar desse dia, das fotos roubadas, dos sonhos desfeitos,
Posso até chorar...
De alegria? por lembrar que sobrevivi
De tristeza? Por saber que por esse amor, em vida...
Morri...


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