Falando Sério !: Carta a um Ausente!

Falando Sério !: Carta a um Ausente!: Nada almejo, Além da vontade esquecida, Dos beijos molhados, Dos momentos cercados de paixão e calor... Nada quero, Além das lembran...

Falando Sério !: Carta a um Ausente!

Falando Sério !: Carta a um Ausente!: Nada almejo, Além da vontade esquecida, Dos beijos molhados, Dos momentos cercados de paixão e calor... Nada quero, Além das lembran...

Carta a um Ausente!

Nada almejo,
Além da vontade esquecida,
Dos beijos molhados,
Dos momentos cercados de paixão e calor...
Nada quero,
Além das lembranças que vem e vão,
Como ar nos pulmões, mar revolto ou multidões...
Nada desejo,
Além do seu corpo, seu cheiro, seu jeito...
Nada espero,
Além da cama desfeita,
Da alma refeita
Da saudade compensada...
De nada preciso
Além de você aqui!
Do seu sorriso criança,
De nossas grandes lembranças...
De nada sinto falta,
Além do seu olhar a procura do meu!
Até quando a distancia pode apagar a esperança?
Até quando a ausência pode desmarcar sua presença?
Nada aqui é igual,
Olho seu reflexo que meu pensamento trás,
E de nada sinto falta,
Além de mim mesma, sem você!
Não fujo da vida
Mais  fujo de mim!
Estou vazia, oca aqui dentro,
Tudo se foi depois de partir!
Mas, se me perguntar,
Nada hei de sentir
Além do desejo incontido,
Do beijo roubado,
Da cama desfeita,
Da vontade refeita
Da saudade latente
Do pensamento indecente
Que teima em chegar!
Do sorriso negado,
Do abraço apertado,
Da poesia rasgada,
Nossa alma lavada de tanto se dar!
De nada sinto falta,
Mas, se me perguntar,
Vou te contar a verdade
Presa há tempo em meu peito,
Sinto muito a sua falta, mas,
Nada almejo,
Nada quero
Nada desejo
Nada espero...

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Falando Sério !: Separação...: Vim buscar o que deixei aqui... O frio invade e a alma implora, Do que a certeza transformou em fim! É tanto vazio, tanta dor latente,...

Separação...

Vim buscar o que deixei aqui...
O frio invade e a alma implora,
Do que a certeza transformou em fim!
É tanto vazio, tanta dor latente,
São tantas vontades que se faz ausente,
O momento primeiro, tatuado ao tempo,
Eterno presente!
Não quero pensar, preferia esquecer...
Do vazio, fez-se a noite e da noite, solidão!
Do medo o desapego,
E da saudade o esquecimento!
Assim como a espuma se desmancha na areia,
Nossos sonhos desintegram sobre o chão!
Como um baile que termina sem a dança,
Ou um palhaço que se apresenta sem a máscara,
Como uma parede vazia, sem fotos
Assim é o fim de um começo constante!
Olho para cama agora vazia,
Sem as marcas do que foi um dia,
A lembrança de um louco amor...
Tantas palavras perdidas,
Necessidades corrompidas,
Do que não tinha pudor...
E no chão as malas prontas,
Que nem sonhavam ser refeitas,
Agora testemunham a distância
De nossas vidas perfeitas!
Vim, mas, não queria encontrar-te
Pois sei que aqui dentro, meu corpo chama...
Não queria vê-lo, não como antes,
Enquanto o coração pulsa ainda o teu nome.
Quero esquecer sua presença antiga
Daquilo que fez parte de nossas vidas
Não posso te olhar nos olhos,
Neles nosso filme se encontra,
Não posso te ouvir, não quero!
Para que prolongar o que não há,
O que não pode ser?...
Não existe confiança, destruíram-se as lembranças,
E o digno é sair sem olhar para trás!
Vim, mas, não me encontro mais...
O tempo vai apagar os nossos passos,
O vento vai espalhar os nossos sonhos
Por onde não vamos mais encontrar...
Esqueça os planos, deleta o desengano
Que a vida nos causou,
Os sonhos foram apenas sonhos,
E os planos, planos...
Esqueça,
Agora que acabou, me esqueça!
E quanto a mim,
Vim apenas buscar o que deixei aqui
O que restou... do meu amor...
Do seu amor...