sábado, 3 de dezembro de 2016

Apenas uma vez...


Apenas uma vez digo que te amo...
Não faço disso tudo uma utopia,
Apenas planos de ter você,
Quem sabe um dia?
Ironia é pensar em desenganos,
E quando mais perto estávamos,
Nos afastamos,
Repelindo sonhos,
Fragmentando ideias,
Consumindo enganos!
Fomos um só por tantas vezes,
Teu corpo junto ao meu tanto queria,
Confundimos nossas respirações, os suores...
Me perdi em você, enquanto sentia
Que nada passaria de esboço,
Banal, vazio, fantasias...
Ouvi seu nome e a realidade trouxe
De volta a tona tudo que sentia,
Te fiz lembranças de explícitos momentos
Onde fui sua em minhas fantasias!
Será que foi meu em algum momento?
Será que foi apenas eu quem te fez verdade?
Será que existia ou não passou de um sonho?
Será que foi desejo ou realidade?
Vivo agora buscando, resgatando,
Tudo que foi seu e meu (tudo engano...)
Lembranças que o tempo não desfez...
Volto várias vezes ao passado
E lá me encontro sozinha,
Como uma louca em abstinência
Tentando reencontrar de alguma forma
Meu amor próprio, minha dignidade...
Ando sofrendo e me quebrando aos pouquinhos...
Ando perdida, sem encontrar meu caminho,
É difícil entender, aceitar,
Mas, é preciso recomeçar
Sem o velho medo de errar...
Mais uma vez confesso que te amo,
Mas, dessa vez você não vai saber,
Sigo vivendo e não mais procurando,
Em você um motivo pra viver!
Apenas essa vez relembro que te amo
Antes de me esquecer tudo de vez...
Tirar você de mim, abrir mão dessa vontade
Apenas uma vez pensar em mim
Sem esbarrar no desejo e na saudade
De ter de volta seus beijos
Ou você dentro de mim...






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