domingo, 21 de junho de 2015

Com o Tempo...


Há tanto tempo não te vejo,
Ficaram velhas as noticias,
Do que fui, nem lembro
Mas, do que serei, tento
Não envelhecer a espera do tempo!
Daquilo que foi nosso um dia,
O espaço, a vida, a alegria,
Foi com o tempo que se perdeu!
Ele não espera,
É cruel e segue,
E o que deixa é saudade...
De algo bom, que não deu.
Sem tempo de ouvir: Espera!
Ele foi e não voltou,
Da saudade ao esquecimento,
Em alguns momentos pode se ver...
Esquecer por completo, é impossível,
Pode sim, deixar de sofrer.
A dor latênte não impede os passos,
Agora lentos, dificultados...
Tanto ficou lá atras que não sobrou nada mais,
Tudo que se conta,
Já não é mais presente,
É tempo que segue,
É vida que vai!
Por que chegou, se tinha que ir embora?
Para que conquistar com o tempo,
Estimular o amor e deixar ao tempo,
Para passar como passam os dias, os meses e as horas?...
Cruel seu pensamento
Egoísmo teu e do tempo,
Agora como dois amantes
Partem juntos, deixando a solidão e o silêncio!
Por que não os levou?
Por que não me deixar esquecer?
É cruel o tempo,
Impiedoso e cruel...
Justo e cruel...
Numa mesma vida,
Há o tempo de amar,
esperar,
sonhar,
E, esquecer...
Tudo sincronizado, premeditado, planejado!
Com o tempo tudo se ajeita,
Ele estragou e conserta
Quebrou e restaura...
E ficamos assim a sua espera,
Ansiosos por passar
Aquilo que antes queríamos deixar ficar!
O tempo vai,
A vida vem
E no mesmo compasso, acertando os passos,
Te sinto sair,  te vejo partir,
Procuro esquecer, mas, insisto em lembrar,
Que o tempo que te leva,
Será o mesmo a te fazer um dia voltar!...

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