segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Que Seja, Simplesmente...


O que me inspira, não aquece a pura alma!
Traz lágrimas aos olhos e ofusca a emoção...
O que me agride, faz sofrer o mais frio coração,
Faz lembrar, pensar, sonhar...
A incerteza dos fatos, faz querer mais uma vez...
Que seja para sofrer,
Se isso fizer viver!
O que foi certo,
Não parece pecado...
Se as lembranças são quentes
E todos os momentos raros...
O que me domina, é o medo
De tentar, lutar. fraquejar...
Não encontrando saídas.
Como um cego que as escuras, nada procura...
Ficando alheio aos sonhos,
Acreditando que essa, poderia ser sua realidade mais tênue,
Louca, vivida!
Relembrar fatos, é trazer a tona,
Tudo quanto antes sepultado e o medo sobrepõe a razão.
A verdade supera qualquer emoção!
O que marca, nem ao menos sabemos se existiu,
Se foi fruto, desejo, intenção...
Pensar sem querer em você,
É reencontrar uma magia perdida,
Que motivava cada plano,
Utopias...
E tudo se esvai por entre os dedos,
Como rio sem curso ou sangue sem veia...
Pensar, é lembrar que viveu ao menos um dia...
É sonhar que não morreram em vão as fantasias,
É começar do zero, do princípio, do chão!
O que me motiva é a paixão,
O desejo e todas as vontades...
É o medo do fim que já não mais apavora,
Mas, o fim do começo, que se pede e implora.
Se for para chorar, que seja de amor,
E se não houver mais nenhuma palavra a ser dita...
Que se morra de amor... Vivendo e morrendo pela vida...


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