Perdoe se te deixei esperar, quando queria voltar
E não te deixar partir com medo de me ver chorar...
Vim te contar o que sinto e não importa mais nada,
Vou deixar o coração gritar alto para que o seu coração me escute de onde estiver!
Não quero te esculpir em molduras nem te aprisionar em mim,
Quero-te livre, solto, pronto para ir e vir...
Queria que soubesse o tamanho de tudo que sinto
E dizer que nada mudou! Só você partiu daqui...
A saudade deixada, não me faz companhia,
A vontade latente é a mesma que um dia
Encantou meus lábios de sorrisos
E deu vida a minha fantasia!
Vim para contar e não importa encontrar
O vazio deixado em seu lugar,
Vou dizer a ele o quanto ainda faz falta,
O quanto nada mudou,
O quanto é solitário e frio,
O buraco que você deixou...
O silêncio incomoda e até causa dor!
A saudade não teria importância, se não carregasse teu nome...
Perdoe esse jeito sem jeito
De falar aquilo que pensa e pesar depois as consequências
Do amargo sofrimento que deixa a alma doente,
O peito dormente e um pesar insistente...
Perdoe o que fui e o que sou,
Perdoe esse amor que ama
Sem fazer cobranças
Ainda que não tenha esperanças
De um dia voltar a ser.
Perdoe o jeito criança, os medos e intolerâncias
Desse fraco coração inconsequente,
Que bate por você de qualquer jeito!
Ainda que não saiba, mesmo quando não sente!
Não queria te ver sair,
E foi por isso te deixei primeiro...
Perdoa essa minha covardia
De sempre querer te ver feliz por inteiro...
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