terça-feira, 15 de novembro de 2011

Nunca Fuja de Você...

Enquanto ouço uma musica relembro fatos, palavras que tiveram tanto sentido um dia...
As lágrimas distorcem as imagens, embaçando meu velho óculos. Quase não posso ver, mais, o quê?
Não há mais nada a ser visto...
O que era pra ser, passou, virou fantasia
O desejo velado tornou-se ilusão.
O poeta não ama, ele vive para fazer o amor. Mais pra ele o amor é vetado!
Por que o medo?
É que no fundo, bem lá dentro da alma, já se sabia que amaria sozinha um dia.
O medo, era na verdade sua única defesa, que agora indefesa, segue sozinha, amargando algo que virou fé.
Nunca se acorda um gigante se não puder alimenta-lo, ou então ele te devora sem piedade.
Há razão para o silêncio?
É inocência, imaturidade, infantilidade essa ausência?
Ou devo chamar de fuga por algo que não se podia sustentar, que deu asas e cresceu.
Fugir foi a única solução para manter afastado de si um sentimento tão nobre.
Acreditar que "assim foi melhor..." não justificam atitudes de desprezo, só alivia o próprio coração.
O pior, não é estar sozinho,
É mascarar uma fraqueza infantil do que não se podia manter.
Amar é fácil, quando esquecer é preciso!
Basta  negar-se de si, basta esquecer sua essência e ser feliz.
Mais não vou esquecer desse amor, nem que seja para transformá-lo em companhia quando a vida me tirar o ar. Vou olhar um pouco mais para o lado, ver outras coisas, reinventar o prazer.
Vou viver!
E quanto a ele, que seja feliz. Amanhã tudo será lenda e peço à Deus que nunca se arrependa. Será tarde demais...

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