E o mesmo brilho que encantava,
A voz que histórias te contava em momentos que o silêncio sufocava...
O corpo sem perfume que inspirava, a mistura de prazer, desejos, fantasias realizadas...
A cama agora, arrumada,
Sem seu cheiro que estimulava,
Talvez espera que nela repouse outro que imite seu rosto!
Mudei, tudo é diferente,
Já não acredito nas mentiras de um amor latente,
Nem nas promessas do eternamente
Nem nas juras do agora vai ser diferente!
A mesma boca que beijou foi a que repudiou,
O sorriso que sarava, provocou a dor que não curou,
O egoísmo te tornou igual a tantos outros, quando acreditei ser diferente, mas, sempre existe quem te surpreende!
Para viver um começo é necessário recomeçar depois do fim!
(Nivia Martins)