terça-feira, 25 de outubro de 2016

Falando Sério !: Os Amantes

#Falando Sério !: Os Amantes

Falando Sério !: Os Amantes

Falando Sério !: Os Amantes: Não tem eu, não haverá você depois que tudo passar... Um amor louco, Momentos planejados, tudo esquematizado, Detalhes feitos e refeit...

Os Amantes


Não tem eu, não haverá você depois que tudo passar...
Um amor louco,
Momentos planejados, tudo esquematizado,
Detalhes feitos e refeitos,
Você chegando,
Me pegando,
Me querendo,
Desejando em segundos o que se construiriam em anos, por tantos outros chamados "casais..."
Eu te querendo,
Te tomando,
Te bebendo como o mais doce vinho...
Sonhos nascendo,
Planos vivendo,
Saudades ficando,
Tudo perdendo...
Esse amor proibido,
Onde o céu torna-se infinito
E a ausência presente,  latente
Que poucos entenderiam...
Muitos querem,
Eu te tenho,
Você me tem,
Mas, não nos pertencemos!
Somos projetos inacabados de um amor velado,
Querido e proibido!
Quando chegar, me toma em seus braços,
Não diga nada,
Apenas me beije...
Me faça esquecer os momentos esperados,
As loucuras intermináveis,
Os desejos incontidos,
A vontade procurada,
Achada,
Perdida,
Encontrada...
Tarde demais em nossas vidas...

sábado, 15 de outubro de 2016

Falando Sério !: Será que Acabou?...

Falando Sério !: Será que Acabou?...: Tanto tempo faz que não te encontro, Na cabeça sempre vem o teu olhar. As conversas, os assuntos, desenganos Que vivia quando estava a...

Será que Acabou?...


Tanto tempo faz que não te encontro,
Na cabeça sempre vem o teu olhar.
As conversas, os assuntos, desenganos
Que vivia quando estava a te esperar...
Nada se compara a essa saudade de agora,
Os beijos incontidos sem demora,
Lembranças que o tempo remeteu
Nossa cama, nosso lar, eram momentos
Que a vida de presente um dia deu,
Sem saber que presentes se estragam,
Adormecem quando um sonho amanheceu
Na angustia de encontrar quem se procura,
Como saber se quem perdeu fui eu?
Nossa história poderia ser diferente,
Dois corpos que se completam
(Inertes na solidão...)
Duas vidas tão distintas...
Tanto amor, tanta paixão...
Um dia tivemos um sonho,
Buscamos os dois uma história,
Coisas que se escrevem com base em memórias,
Lembranças que o tempo apagou...
Se sentimos antes tanto prazer, desmedido,
Porque acabar assim, sem sentido,
Deixando a impressão que um dia vai rolar?
Pra que deixar tantas frases sem respostas,
Histórias guardadas na memória,
Saudades, planos, fantasias...
Pra que dizer do meu corpo, se dele esquecia
E de amor enquanto se corrompia,..
Pra que falar do que não se conhecia?...
Brincar com o amor de quem sentia,
Pra que iludir com ironia,
Se mais tarde dos meus sonhos saltaria
Como um fugitivo sem refém em noite fria,
Que se oculta numa presença sombria
Divagando, flutuando em utopia
Num prazer destinado à ousadia
De um momento apenas (coisa de corpo),
Mera "fisiologia..."
Agora o tempo passa desmedido,
E na saudade frequente ainda busco,
Lembranças de um amor não correspondido
Que em silêncio, vez por outra surge...
Quero esquecer, vou sobreviver!
Do outro lado, (figura desconhecida)
Pensamento seu, que a mim não surge,
Pensa em voltar e tomar-te em seus braços,
Sem entender que o tempo corrido,
Deixava marcas sombrias pelo chão!
Volta e nada encontra, além do vazio,
Amarga e triste solidão.
De tanto esperar, perdeu a calma,
Aquela que tanto um dia o amou,
Voltou agora entendendo o que sentia,
Mas, no lugar do que foi amor um dia,
Apenas um sonho no chão, ele encontrou...