sábado, 2 de setembro de 2017

Aprendendo a Ser Grata com a Ingratidão...

Dias atrás sofri uma ingratidão...
Veio de quem não esperava (jamais esperaria de quem veio)...
Tinha três  alternativas: discutir, responder à altura ou me calar e esperar passar para var no que ia dar. Pensei, Pensei... afinal, pessoas falham, quem sou eu para julgar, condenar, criticar, se posso já ter feito igual tantas outras vezes.
Eis o maior defeito dos "seres pensantes", o esquecimento!
Lembrei de quantas coisas eu e minha "ingrata" fizemos juntas...
Tantos momentos bons, risos, planos infalíveis (que sempre falhavam), Conversas que nunca terminavam, Ajuda mútua, confissões, conselhos, divisão de contas, aquele velho "hoje, deixa que eu pago..." loucuras, mistérios, sonhos, tudo compactado entre almas distintas que se fizeram irmãs. Tantos segredos que dariam um livro (aquele prometido, mas, que no papel nunca foi escrito), ficou na cabeça, guardado e agora está sendo relido, repensado, reescrito... pensei, pensei, pensei, chorei quieta no canto e cada vez que vêm a cabeça toda ingratidão sofrida, dou lugar as lembranças. As vezes a melhor opção é calar para ver no que vai dar e assim fiz. Se a ingratidão, a ofensa e o descaso for comparadas com cada momento vivido e fragmentado, rapidinho será esquecida. Assim sigo, relembrando momentos importantes e esquecendo o que não precisa ser lembrado!
Sou grata a essa ingratidão, porque foi ela quem me fez perceber que sou maior que pensava ser! "

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